"A maior das viagens começa com um simples passo..."
- João P. Cliché in "Memórias de mis frases-feitas"

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Szimpla

A rua era duvidosa (muito). A conversa que se ouvia era a seguinte:
- Ah, portanto sao estes os gajos que nos vao roubar os rins.
Mas os nossos amigos nos diziam que iria valer a pena. Fomos na confiaca.
A entrada tres tipos, nos seus cinquenta anos, alimentavam a sua bebedeira. Nao havia porta, nem hall, nem louge. Havia paredes com buracos, encanamentos a mostra e a direita um quatro con bicicletas penduradas na parede e contetores de lixo.
Continua-se a andar em frente e BUM.
Um bar gigante (dois andares, varanda, patio). Meio litro de cerveja (da forte) custava dois euros e as pessoas falvam aquela lingua que nao percebemos.
Pus me a imaginar como foi montada aquela decoracao. Imagem dois tipos que um dia compraram aquele casarao abandonado e sairam para ir a compras de mobilia. Imaginem-nos no ferro velho e nas lojas de segunda mao. Esta mesa com uma perna partida deve servir (um pouco de verniz, um pouco de tinta e ja esta), esta cadeira de ferro cheia de rorocos barrocos ficava era bem se a pintassemos metade de verlho e outra metade de azul (da um ar cool). As compras comecaram assim. Mas eles foram empolgando-se. Quando deram por eles tinha comprado um carro amarelo (em que os assentos fazem de cadeiras e o volante faz de mesa), umas televisoes velhas (que exibiam umas imagens psicadelicas) e duas banheiras.
Nos ficamos nas banheiras (cortadas de um lado e revistidas de almofadas para nos podermos sentar).
O resto e a historia de como jogos para beber transformavam noites em noites memoraveis.
E viva Budapeste.

1 comentário:

Anónimo disse...

HEY HEY! "Ca ganda matrioska" que vai a vossa aventura =P. Era para verem os vossos mails do hotmail por causa do telele!!! Tristan * () =D