"A maior das viagens começa com um simples passo..."
- João P. Cliché in "Memórias de mis frases-feitas"

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

As coisas que o Chico perdeu

Bem, nao me podia despedir deste blog sem fazer o mitico post, aquele de que tenho estado a falar a viagem toda.

Quem tem lido o nosso blog ja se deve ter dado conta que o meu companheiro de viagem e assim um pouquinho para o distraido. Para quem nao esta bem a compreender a dimensao da coisa, aqui vai a lista das Coisas que o Chico Perdeu em 25 dias:
- Maquina Fotografica da Marina (no segundo dia de viagem)
- Brigida (encontrada depois de algumas horas)
- Toalha de Banho
- Shampoo
- Sabonete
- Telemovel do Chico
- Telemovel da Marina (encontrado pelo Pascal, actualmente na posse do Oliveira, que nao quer que lhe paguemos uma cerveja!)
- Óculos de Sol (encontrados despois de ja termos feito o luto e o velorio)
- Documentos ( cuja busca nos custou dois taxis e um rombo no orçamento, mas que foram encontrados)

Coisas que o Chico nao perdeu durante a viagem:
- iPod.

Mais alguem esta interessado em viajar com o Chico?

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

esta a acabar...

estou enraivecido porque estou a escrver num "azerty. para quem nao sabe oque e, perguntem ao nerd mais proximo...

e pois, amanha acabou o inter e eu pergunto me se mais algum tera a frescura que teve quanto...
ficam para tras as paisagens estonteantes, a bebedeiras, os comboios descpotaveis e os locals unfriendlies. Para a frente so a promessa de muitas repetioes do que ja passou.
Ja escolhemos uma proxima viagem e procuramos interessados: fazer a italia de norte a sul de carro e tenda. sim, leram bem, de piemonte a sicilia em quinze dias.

Agora para terminar, um top dos pontos que visitamo (sem qualquer ordem):

Lopud
Torino
Budapeste
Bled
Ljubljana (Lubi pos amigos e Ana pa familia)


ps: arranjamos a eternamente fugaz tshirt de Jack Daniels!

ate amanha! (a noite vamos beber po deck!quem quiser apareca)

chico

domingo, 24 de agosto de 2008

Mais nenhum tem a frescura que tem Quanto.

Estamos na eslovenia e o bom amigo Andre Silva veio visitar-nos.
Parecia uma visita amigavel mas na verdade era uma tentativa de assassinato colectivo. Modus Operandi: envenenamento por Vodka B&S.

Da noite nao posso contar muito, porque ou nao me lembro ou sao episodios de mau gosto. Procuramos skinheads, encontramos portugueses, bebemos ate cair para o lado, atiramos plantas para os telhados, fugimos da marina.

Foi uma noite muito suja. A marina limpou.

A noite teria sido memoravel se eu me conseguisse lembrar dela.
A marina lembra-se bem demais.

Episodio seguinte: Bled.

E o paraiso na terra. Por muito que eu tente, nao vai dar para explicar ou descrever acertadamente a paisagem. Imaginem: Um lago no meio de um vale rodeado por montes com neve nos picos. No meio do lago, uma ilha minima com uma igreja. num dos lados do lago, uma escarpa com um castelo no topo. E favor pedir fotos.

"Acabamos" por remar ate a ilha onde refrescamos os nossos pezinhos na agua translucida.

PS: os locals sao muito friendly

PS2: o Silva nao sabe remar. Se ele vos disser que vai ao ginasio, ta a mentir.

Pristi Stacine: Firenze

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

refeicao de luxo

- Aih, com o dinheiro todo que ainda temos bem que hoje podiamos almocar no mcdonalds hoje.

O quao preocupantee quando o Mc tornar-se uma refeicao de luxo?

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

A guitarra chamada brigida

Era uma vez uma guitarra. Corrijo. Uma guitarrinha. Chama-se brigida e tem uma particularidade podia ser muitoooo fixe e muitoooo irritante!
Ela e a guitarrinha que nos tem acompanhado pela viagem (com as devidas indicacoes dos paises por onde passamos. Toca tudo. Desde musicas que ninguem (ou seja a marina) conhece ate o Homem do Leme. E isso leva nos a outra guitarra.
E maior do que a brigida e chama se Madalena.
A boa parte e que quando a Brigida e a Madalena se juntam (com quatro cantores portugueses cinco estrelas) chegam ate a receber quinze centimos de moedinhas no chapeu.
E esta e a historia de como a Brigida tambem fez amigos nesta viagem.
Agora somos tres por ca.
E ninguem se atreva a voltar a chamar a Brigida de "a guitarrinha do chico".

Romenia Superstar!

A Romenia foi o pais MAIS do interrail.
- As pessoas MAIS feias.
- O pais MAIS barato.
- Os comboios MAIS bizarros.
- Os locals mais friendlies.
- Os locals mais mal dispostos.
- O pais que fala MAIS ingles que a hungria! (nao sei como e possivel)
- A agua "MAIS" boa.
- O pais MAIS engandor.
Isto porque foi na Romenia que descobrimos uma verdade que mudou, definitivamente, as nossas vidas. Vlad, o Impalador e, na verdade, Vlad, o Empregado de Mesa.
Portanto as oito da manha vem o senhor do hostel acordar-nos (sim, isto porque perdemos OS telemveis e, portanto, OS despertadores).
Sai do hostel, apanha o comboio (bizzzzaarrrrrooo). Tres horas depois chegamos a Sighisoara.
Iamos ver o castelo do Conde Dracula.
- Uau!!! que bela cidade
- Olha aquilo que giro!
- Sim, e aquela torre!
- UAU!!!
- So almočamos depois de ver o castelo.
hmmm....
(agora menos entusiasmados)
- Mas ves por ai algum castelo?
- Hmmmmm.
- E isto!
- Nao. uma igreja.
- Sorry where is the castle of dracula?
- Castle? No castle here. Here where dracula was born. On that house. Now is a restaurant.

E foi assi que visitamos a casa onde o dracula nasceu (yupi?). E descobrims que na casa de Vlad Tepes ha muitas mesas, comidas e sobremesas deliciosas.

Bem... pelo menos almočamos por dois euros (e que bela pratada de massa que foi)

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Explicacoes surreais

Perdi o meu telemovel numa quinta feira.

Numa sexta perdi o da marina.

Foi no comboio que saiu de budapeste para bucareste com paragem em brasov. la conhecemos tres personagens. Ian e Rob, ingleses cinco estrelas e um peculiar alemao que parecia uma caricatura de si mesmo. ALguns de voces nao so ouviram falar dele como o ouviram falar. A questao e : chegamos a brasov e sabendop que o tinhamos deixado no comboio, havia a infima hipotese que o Pascal atendesse. Atendeu e revelou se a segunda vinda de jesus cristo: impecavel e prestavel.

I ll send you as soo as possible.

Parece que nao foi preciso porque, ao que parece, o destino esta do nosso lado: o pascal encontrou o oliveira em bucareste, que por acaso conhecia a marina, que por acaso falou com o pascal sobra a marina, que ligou ao almeida para confirmar a relacao com a marina dando um final bizarramente feliz a nossa historia.

temos escrevido pouco porque nao temos tido nem tempo nem net.

estamos ha 36 horas acordados.

boa noite

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Szimpla

A rua era duvidosa (muito). A conversa que se ouvia era a seguinte:
- Ah, portanto sao estes os gajos que nos vao roubar os rins.
Mas os nossos amigos nos diziam que iria valer a pena. Fomos na confiaca.
A entrada tres tipos, nos seus cinquenta anos, alimentavam a sua bebedeira. Nao havia porta, nem hall, nem louge. Havia paredes com buracos, encanamentos a mostra e a direita um quatro con bicicletas penduradas na parede e contetores de lixo.
Continua-se a andar em frente e BUM.
Um bar gigante (dois andares, varanda, patio). Meio litro de cerveja (da forte) custava dois euros e as pessoas falvam aquela lingua que nao percebemos.
Pus me a imaginar como foi montada aquela decoracao. Imagem dois tipos que um dia compraram aquele casarao abandonado e sairam para ir a compras de mobilia. Imaginem-nos no ferro velho e nas lojas de segunda mao. Esta mesa com uma perna partida deve servir (um pouco de verniz, um pouco de tinta e ja esta), esta cadeira de ferro cheia de rorocos barrocos ficava era bem se a pintassemos metade de verlho e outra metade de azul (da um ar cool). As compras comecaram assim. Mas eles foram empolgando-se. Quando deram por eles tinha comprado um carro amarelo (em que os assentos fazem de cadeiras e o volante faz de mesa), umas televisoes velhas (que exibiam umas imagens psicadelicas) e duas banheiras.
Nos ficamos nas banheiras (cortadas de um lado e revistidas de almofadas para nos podermos sentar).
O resto e a historia de como jogos para beber transformavam noites em noites memoraveis.
E viva Budapeste.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Budapest? No Budapest

O terreno esta a tornar se cada vez mais escorregadio. Na polonia nao sabiamos comunicar mas, como diz o chico, eles pelo menos conheciam a linguam universal dos gestos. por aqui nao.
Estavamos, portanto, no comboio de cracovia para budapest quando, as cinco da manha, entra o controlador do bilhete.
- Budapest? No Budapest, this train Bucharest.
Nao nao mas nos compramos bilhetes para budapeste, estava la escrito quando o comboio chegou temos a certeza que estamos no comboio certo.
- No, no Budapest, Bucharest. Must leave.
- But how? Why?
- No Budapest, this train Bucharest.
- Where are we?
- Must leave. This train Romenia.

E essa foi a historia de como andamos perdidos pela Hungria Rural ate (algumas horas depois e muita linguagem gestual praticada) termos conseguido chegar a Budapest.
Confirma-se. Aqui ninguem fala ingles. O melhor e: ele falam connosco em hungaro como se percebessemos tudo. E nos rimos. Ja que se disseremos "no hungarian, just english" eles nao iriam perceber de qualquer forma.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Decisoes

Decidimos alterar ligeiramente o percurso do nosso interrail.

Agora, a seguir a Budapeste (que pelos vistos sao duas cidades, Buda e Peste) vamos para Bozar na Transylvanya e depois Sarajevo, depois Split, depois Dubrovnik, depois quem sabe Albania, depois Ljubliana, depois Bled, depois Veneza, depois Cinque Terre, Turim e finalmente Lyon.

Ate mais ver.



Ja nao volto....

Pirogi

Encontrei o meu alimento preferido de todo o sempre: Pirogi Ruska

Que e como quem diz Dumplings Russos mas sao melhores do que qualquer dumpling. Massa de baatata enrolada em massa de batata com molho de batata e acompanhado por batata.

Bom.

A ronda dos mendigos

Seis da manha. Bate o revisor na porta do compartimento.
- Gindobrie, you will arrive in krakow in 20 minutes.
Olho para o relogio: seis da manha. Volto a olhar. Continuam a ser seis da manha. Fecho os olhos e sinto o cancaso do meu corpo: confirma-se, sao seis da manha.
Chegando ao hostel, a senhora da recepcao diz-nos: O check in e so as duas da tarde.
Fizemos as contas. Oito horas. Ainda faltavam oito horas ate podermos dormir de novo.
E diz a Marina numa tentativa de optimismo vigoroso:
- Va! Vamos conhecer a cidade e as duas voltamos para dormir!
Do outro lado um som que me pareceu um sim. La fomos nos.
Andavamos em marcha lenta. E a nossa cabeca insistia em lembrar-nos:
Sono, sono, sono. Cansaco, sono, cansaco. Exaustao.
- E se nos sentassemos um pouquinho neste banco?
De sentados passamos a deitados e, num segundo, a conversa deu lugar ao silencio.
O momento foi interrompido por uma voz autoritaria:
- What has happened here?
Um sobressalto! Ahm? O que? o que se passa? Ah, e para abrir os olhos. Choque. Um policia. Um carro de policia. Umas cacetete, umas algemas. Ahm?
O coracao parou. Nao consegui falar.
O chico la tentou explicar. O senhor percebeu. Deixou-nos com o aviso.
- Don't sleep again in public spaces.
Nos assentimos e vimo-lo seguir a "ronda dos mendigos". O proximo mendigo estava no banco ao nosso lado. Nao devia tomar banho ha um mes e, provavelmente, estava bebado.
La no fundo identificamo-nos com ele.
Isso assustou-nos e fomos conhecer a cidade.
Olhei para o relogio. Eram oito da manha. Ainda faltavam seis horas para podermos dormir de novo.

Imi!

- Ti tidi mimidi! - disse o Chico num bar checo qualquer entre canecas de cerveja.
E assim se iniciou a conversa.
- Voces tem uma lingua propria e? - pergunta o Tristao.
- E a linguagem bebederia, basta substituires as vogais por i. Tipo, Ti tidi mimidi.
O Tristao achou querido.. Nos continuamos a conversa. Mas, de repente, um problema de comunicacao.
- I qui? - pergunto
- IMI! - diz o chico
- ih?
- IMI!
Olhei para o tristao e disse: Nao o percebo. E foi entao que o tristao concluiu:
- Ele esta a dizer que de ama. Amo = Imi.
No fim descobrimos que o que ele estava a dizer era que queria pedir mais "IMI" cerveja.
I quisis qui ninqui midim!

domingo, 10 de agosto de 2008

Tugas!

A coisa mais gira de ser Tuga (marina nao incluida!) e procurar tugas noutras partes do mundo. Quando penso nisso lembro-me sempre da Laetitia e de como ela ficava irritada por estar sempre a esbarrar com franceses em todo o lado. Com os brasileiros passa-se o mesmo. Parecem uma praga (ahaha apanharam a piada?).
Mas com os Tugas e diferente. Sao raros e andam sempre aos molhos. A teoria em relacao aos tugas comecou cedo.
Os tugas sao vampiros. Andavam em Amsterdao, nao se sabe bem onde, (talvez nos museus que nao tinhamos dinheiro para pagar) e so os viamos a noite. Hordes e hordes de familias dos nove aos 99. Mas hoje a teoria foi superada. So alguns tugas sao vampiros. Ha outro bem diurnos, e andam em grupos de 100.
- Olha ai os velhinhos a comprar santos
- E os estupidos passaram nos a frente
Foi entao que percebemos. Os velhiunhos eram tugas. Uffa... que sorte que nao nos ouviram.
- Tambem sao portugueses? - pergunta a velhinha, contente por nao ter mais de arranhar o seu ingles
- Sim - Dissemos em coro enquanto pensamos desesperados: ouviu-nos ou nao?
- Ja viram ali a Nossa Senhora de Fatima a venda na loja?

E foi entao que percebemos. Os tugas ou sao vantipiros e andam em familia, ou sao diurnos e compram souvenirs de Nossa Senhora de Fatima em Praga.
Ai esta uma boa teoria!

farofa em monumento publico

Se ha uma coisa boa de ser "motchilero" e ter permissao para fazer coisas que com uns saltos altos e algum dinheiro no bolso ficaria mal a qualquer um.
Hoje elegi a minha preferida. Farofa em monumentos publicos.
Tudo comeca no supermercado (o nosso ja leal amigo)com as nossas compras que nao podem, sob hipotese nenhuma, ultrapassar os cinco euros. Tudo num saquinho plastico e estamos ready to go.
Mas e quando estamos em frente a ponte de Praga ou na praca principal de amsterdao que, invariavalmente, ha um que se vira para o outro e diz:
- Que tal almocar agora?
Entao senta no chao (coisa que tambem so e permitida aos motchileros) e comeca a fazer a "sande de queijo e fiambre" (ultimamente tem sido salame, para variar), saca da cerveja e depois ainda vem uma frutinha. Tudo isso (por cinco euros!!) e com direito a vista para o maior monumento da cidade.
Isso sim e vida!

sábado, 9 de agosto de 2008

Nuestros Hermanos

Belgica. Bar Delirium.

Uma cerveja (Bush).
Duas cervexas (judas).
Teres cerevexas....(judas)
Quteroi ceriveji.....ja nem m lembro da marca

A marina comeca a engatar uns belgas e uns chilenos, o filipe, e denos por nos a beber com La Raza. Ca granda bebedeira.

Tudo somado, temos irmaos no chile po que der e vier.


PS: aconteceu uma coisa de extrema gravidade mas isso nao conto.

Adeus e ate Bratislava. Ja nao volto.

Fur Damen

Ja tinhamos feito um amigo americano \ pro obama \ musico \ pescador no alasca quando chegou o sr. revisor.
Falou em alemao. Ninguem percebeu.
- Tickets.
Ahh ok. La demos os bilhetes com aquele sorriso nos labios que qualquer interrailer tem p[or so pagar 1\10 da quantia.
- Fur Damen
- Ahm?
- Fur Damen.
E, quando o chico se preparava para fazer um discurso sobre a sua masculinidade percebemos:
A carrugem era so para "damas".
E agora?
Essa parte eu nao conto porque me embaraca um pouco explicar como o meu namorado se fez passar por dama o resto da viagem.
Mas as boas noticias sao: Ja estamos em praga.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Problemas para comecar

o primeiro problema e que os teclados aqui nao tem nem acentos nem cedilhas.
o segundo e que ta a chover.
o terceiro e que compramos um cadeado para o locker e a marina perdeu-as!!!! sim!!! a marina!!!!

o quarto e que nao sabemos onde ir porque temos de tar em praga dia 10 e ja vimos amesterdao inteiro. ja ouviram falar de alguem que tivesse de fazer tempo em interrrail?

adeus. ja nao volto.

ps: vamos fazer tempo a bruxelas.

Encontramos o rock & roll...

estava debaixo da chuva intensa que se abateu sobre amsterdao.

Sex, drugs and rainy amsterdam rocks!

Falta o Rock n Roll

Chegamos a amsterdao e disse ao meu companheiro de viagem:
- Amesterdao ve-se em dois minutos.
Mostrei lhe os pontos mais importantes e ele disse:
- Amesterdao e drugs and sex. Agora falta o rock n roll.
E nos fomos em busca dele.

A bomba!

No nosso comboio houve uma ameca de bomba (que depois revelou ser apenas uns papeis qeu resolveram se com uma vassoura). E o Chico continua a fascinar / afugentar gente com a sua mini-guitarra.
As viages de comboio prometem.
P.S - Ontem os americanos que se sentaram ao nosso lado no comboio disseram:
- Ah, esta juventude... a beber cerveja as nove da manha!
Que fique bem claro que nos tambem reprovamos esse tipo de atitude... tss tss

Um bifinho maravilha

Viajar e diversao garantida (mais nao seja pelos stresses que se passam)
- ah e tal vamos de interrail, nem consigo dormir.
Aeroporto, sorriso de cortar os labios, felicidade absoluta. No quadro dos avioes alguns atrasos
- ahahah bem feito pra esses riquinhos que viajam de tap. A easyjet nunca atrasa!
- O nosso voo e as 14?
- Sim
- Parece que nao mais.
La ficamos nos mais duas horas a espera do aviao (o que nos valeu foi o bife ao almoco)

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Para o que der e vier. Lá vamos nós!

A diminuição de quilos da mochila não ajudou ao nervosismo.
- Vou adoecer
- Não vamos apanhar o avião.
- Obvio que vamos ser assaltados.
E depois lembro-me da história da amiga da Natividade: assaltada no segundo dia de viagem. Roubaram-lhe tudo, voltou para casa. No Money, no trip.
- Vão dar-nos porrada em Leste.
Meu irmão: homens mal encarados no comboio. Mão alheia na sua mochila. Chapada na mão alheia. Inicio de porrada na carruagem. Conselho: cuidado, comboios de Leste são muito perigosos.
- Não vai haver hostel
- Não vão haver comboios
Estações queimadas, horas e horas de atraso, dias e dias presos numa cidade desinteressante
- Vamos ficar sem dinheiro a meio da viagem.
- Vamos discutir, enjoar e voltar de relações cortadas.
- Não vamos fazer amigos.
- Não vou aguentar de dores nas costas. Não, pior, vou ter um problema de costas no primeiro dia e vou ter de ser operada de urgência.

Talvez isto seja só peso na consciência pela mochila pesada. Vou tirar as sandálias. Pode ser que melhore.

Cambaleante

Malas prontas. Ou deveria dizer, mochila superlotada?
Tudo começou com um ligeiro pânico. Liguei ao meu companheiro de viagem com uma pequeníssima preocupação na voz:
- Acho que estou a levar roupa a mais…
Fui enchendo, enchendo, enchendo.
- Ah, mas ainda cabe muita coisa. O melhor é levar também aqueles sapatos e aquela camisola para caso faça frio. O livro, os óculos, o esticador para o cabelo (sim, ele vai).
Ia cabendo tudo e a Marina cada vez mais contente.
Mochila completa (e ainda vazia) é hora de fazer o desfile pela casa.
- Que tal está o meu look interrail?
- Um pouco cambaleante – responderam do outro quarto.